Encontros ABM #2 • “Ópera, artes cênicas e visuais”

A Academia Brasileira de Música convida para os Encontros ABM 2025, série de eventos on-line a serem realizados entre março e novembro. Por meio de debates e mesas redondas, músicos e demais profissionais convidados irão suscitar a reflexão sobre temas atuais e relevantes para o desenvolvimento da música brasileira nas áreas da composição, da interpretação, da educação musical e da musicologia. Ao longo do primeiro semestre, os encontros mensais abordarão a ópera – gênero de natureza múltipla que cumpre uma importante função de representação de imaginários socioculturais ao longo da história – sempre com convidados especiais e mediadores de elevado conhecimento neste segmento artístico.

Nesta terça-feira, dia 08 de abril, às 18h, a ABM vai promover mais uma edição do Encontros ABM. Com transmissão ao vivo pelo canal da ABM no YouTube, a roda de conversa aborda o tema Ópera, artes cênicas e visuais, contando com mediação da produtora, historiadora e designer Adriana Rio Doce, e as participações de Giorgia Massetani (diretora de arte, cenógrafa, figurinista e ilustradora) e de Julianna Santos (encenadora, graduada pela UFRJ). Neste Encontro, pretende-se discutir a interfuncionalidade das artes na ópera contemporânea brasileira, pontuando principalmente a economia dessa interação.

Link para assistir ao vivo no Youtube: https://youtube.com/live/Rrukmxzp4vA?feature=share

Adriana Rio Doce

Produtora, historiadora e designer. Foi coordenadora de palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e coordenadora técnica de turnês sul-americanas de companhias internacionais de dança. Em Nova York, atuou como diretora de produção e stage manager por 16 anos, prestando serviços para companhias de dança, teatro, orquestras, grupos musicais, óperas, organizações culturais, eventos corporativos e de captação de recursos para as artes. Produziu festivais, galas e shows. Colaborou profissionalmente com organizações e instituições como Jazz at Lincoln Center, Alvin Ailey, Princeton University, Brooklyn Philharmonic, Christian McBride Big Band, Jazz House Kids, entre outras. Em 2016, voltou ao Brasil convidada a trabalhar nas produções do TMRJ, onde assumiu a chefia da divisão técnica em 2017. Desde 2019 atua como diretora operacional do TMRJ, sendo responsável pelas áreas de produção e técnica das temporadas de ópera, balé e concerto, além de coordenar a logística dos espetáculos de permissionários. É coordenadora geral de produção da Ação Social pela Música do Brasil e coordenadora geral dos projetos especiais da Companhia BEMO.

Giorgia Massetani

Diretora de arte, cenógrafa, figurinista e ilustradora. Nascida na Itália, e graduada em Cenografia pela Academia de Belas Artes de Florença, é especialista em técnicas plásticas para cenografia teatral. Iniciou a sua carreira com cenografia e espetáculos em 2008, participando de espetáculos infantis no Mercantia, Festival Internacional de Teatro de Rua, em Certaldo (Itália). Teve as suas primeiras experiências em ópera no Maggio Musicale Fiorentino e no Festival Pucciniano, em Torre del Lago. Vive em São Paulo desde 2011. Trabalhou como cenógrafa e figurinista residente para o Theatro São Pedro, de São Paulo, e para o Festival Amazonas de Ópera, em Manaus. Colabora com casas de ópera como Theatro Municipal do Rio de Janeiro e o Theatro Municipal de São Paulo, dentre outras. É sócia-proprietária da Casa Malagueta Serviços de Cenotecnia e Cenografia Ltda, ateliê de design, produção e construção cenográfica para teatro, cinema e ópera.

Julianna Santos

Diretora cênica, graduada pela UFRJ. Sua trajetória na ópera teve início em 2003, quando, ainda universitária, atuou como diretora assistente em Le Nozze di Figaro. Desde então, a sua carreira tem sido rica em encenações do repertório internacional e nacional em importantes teatros brasileiros, demonstrando a sua grande versatilidade. No repertório internacional, destacam-se montagens de Così Fan Tutte (Mozart, TMSP, 2023), Carmen (Bizet, TMRJ, 2023), a versão brasileira de Cendrillon (P. Viardot, TSP,2023), Sonho de uma Noite de Verão (Mendelssohn, Sala São Paulo, 2023), The Medium (G. C. Menotti, Teatro Padre Bento, II Festival de Ópera de Guarulhos, 2023), Viva La Mamma (Donizetti, TSP, 2022), O Barbeiro de Sevilha (Rossini, TMRJ, 2022), The Rake’s Progress (Stravinsky, TMSP, 2021), O Telefone (ópera-video de Menotti, canal YouTube da Vlaanderen Produções, 2020), Acis and Galatea (Haendel, FAO, 2018), Die Fledermaus (J. Strauss, FAO, 2013).

No repertório brasileiro, destacam-se Piedade (J. G. Ripper, FAO, versão orquestral, 2023), O Machete (A. Mehmari, TSP, 2023), Contos de Julia (M. Siqueira, Festival de Música do Espírito Santo, 2023), Aleijadinho (E. Aguiar, estreia ao ar livre em Ouro Preto, 2022), Três Minutos de Sol (ópera-filme de L. Martinelli, FAO, 2021), Alma (C. Santoro, FAO, 2019). Durante quatro anos, Julianna Santos foi diretora cênica residente no Theatro Municipal de São Paulo, quando foi responsável pela direção de remontagem de La Bohème (Puccini) e Cavalleria Rusticana (Mascagni).


Cartaz: divulgação.

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