Companhias coreanas encerram a 22ª edição do “Dança em Trânsito”

A intensa jornada de cinco meses de itinerância pelo país – que começou em 20 de junho e já passou por 30 cidades das cinco regiões – será celebrada no dia 30 de outubro no Centro Cultural Espaço Tápias, no Rio de Janeiro, cidade-sede do Festival Dança em Trânsito, com um programa duplo apresentado pelas companhias coreanas Goblin Party e Art Project BORA, com entrada gratuita. O Festival ainda segue por algumas cidades do interior do estado do Rio até 03 de novembro. Ao todo, 33 companhias de 13 países se apresentaram para um público de aproximadamente 40 mil pessoas, com entrada gratuita ou a preços populares.

“Encerramos mais uma edição com números expressivos, e nada melhor do que celebrar aqui no Rio, nossa base e onde tudo começou, com um programa especial no Espaço Tápias reunindo duas companhias coreanas convidadas em um programa duplo”, comemora Giselle Tápias, diretora artística e curadora do Festival, ao lado de Flávia Tápias.

Dança em Trânsito

Criado em 2002, o Dança em Trânsito é um festival internacional de dança contemporânea que tem por objetivo valorizar, promover e democratizar esta expressão artística, seja pelo intenso intercâmbio entre artistas e companhias do Brasil e do exterior, como também pela itinerância, percorrendo desde as grandes cidades até pequenas localidades no interior do Brasil, em teatros ou espaços públicos. Sua atuação abrange ainda residências artísticas, com oficinas de criação, e workshops, abrindo canais para novos talentos da dança e para a formação de plateias, estimulando o interesse pelas artes e pela dança. O Festival é parte do projeto Ciudades que Danzan, que reúne 41 cidades em diversas partes do mundo com o intuito de difundir a dança contemporânea. Desde a sua criação, em 2002, o Dança em Trânsito já apresentou mais de 1.272 performances, com cerca de 114 companhias de 21 países, envolvendo mais de 43 cidades das cinco regiões do Brasil e do exterior, para um público de mais de 100 mil pessoas. Em 2020, durante a pandemia, realizou uma versão online, indicada ao Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), na categoria “Difusão”, e, em 2021, a primeira edição híbrida, que envolveu 25 cidades.

O Festival este ano passou por Belo Horizonte (MG), Brumadinho (MG), Coronel Fabriciano/Timóteo (MG), Ipatinga (MG), Governador Valadares (MG), Baixo Guandú (ES)/Aimorés (MG), Vila Velha (ES), Vitória (ES), Entre Rios do Sul (RS), Alto Bela Vista (SC), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Ilha do Combú (PA), Belém (PA), Parauapebas (PA), Canaã dos Carajás (PA), Curionópolis (Serra Pelada) (PA), Brasília (DF), Imperatriz (MA), Açailândia (MA), Pindaré-Mirim (MA), Itapecuru-Mirim (MA), São Luís (MA), Quatis (RJ), Resende (RJ), Volta Redonda (RJ) e Mangaratiba/Itaguaí (RJ).


Cena de Once Upon a Time

O programa começa às 19h, com o espetáculo Once Upon a Time, da cia coreana Goblin Party. No palco, três bailarinos e um músico fazem uma reverência ao passado e à tradição, seja nos trajes, canções, aparência e contos folclóricos apresentados, ao mesmo tempo em que introduzem elementos contemporâneos.

Na sequência, seis bailarinos e um músico do Art Project BORA ocupam o palco do Espaço Tápias com Somoo, que assim como a Goblin Party, também une a cultura tradicional coreana com elementos contemporâneos. A obra é inspirada na máscara tradicional coreana Somoo, e através desse símbolo e de outros elementos da cultura coreana fazem a ponte entre o passado e o presente.


Quando: 30 de outubro, quarta-feira, às 19h
Onde: Espaço Tápias – Sala Maria Thereza Tápias (Rua Armando Lombardi, 175, 2º andar)
Capacidade: 80 lugares
Classificação indicativa: livre
Informações: (21) 97279-9684 | contato@espacotapias.com.br
Ingressos: gratuitos, com retirada de senha 1h antes do início (sujeito à lotação da casa)


Fotos: divulgação (na foto principal, cena de “Somoo”).