Eudóxia de Barros se apresenta nos Recitais Eubiose

Dia 10 de dezembro, sábado, às 17h, Eudóxia de Barros toca nos Recitais Eubiose. No repertório, obras de Bach-Siloti, Camargo Guarnieri, Chopin, Ernesto Nazareth, Fernando Cupertino, Lina Pesce, Luiz Levy, Osvaldo Lacerda, Schubert-Liszt e Weber. A entrada é franca.

Grande pianista brasileira, Eudóxia de Barros gravou mais de 32 álbuns. Apresenta-se regularmente em todo o Brasil, neste ano um total de 25 recitais: dois em Campinas, na cidade de São Paulo, nos clubes Hebraica e Monte Líbano, no Instituto Mackenzie pelo CMB, no Círculo Militar e no Conservatório Beethoven. Ainda em Campos do Jordão, no Hotel Toriba, em Curitiba, na 39ª Oficina de Música, São Carlos, Foz do Iguaçu, Presidente Prudente, Piracicaba, Limeira, São João da Boa Vista, na 45ª Semana Guiomar Novaes, Cuiabá, Corumbá, Porto Alegre, Canoas, Goiânia, Manaus, no Teatro Amazonas, Belo Horizonte, Araçatuba, Belém e finaliza a temporada em 2022 com um recital em Fortaleza no próximo dia 14, e no Hotel Toriba, em Campos do Jordão, no dia 17 de dezembro.

Eudóxia de Barros

Nasceu em São Paulo, em 18 de setembro de 1937. Estudou piano com Mathilde Frediani e Karl Heim. Em 1953 foi uma das vencedoras do concurso para solista da Orquestra Sinfônica Brasileira, sob a regência de Eleazar de Carvalho. Estudou com Magdalena Tagliaferro, entre 1954 e 1957. Seguiu para Paris, onde estudou com Tagliaferro, Pierre Sancan, Christianne Sénart, o russo Pyotr Kostanoff e Lazare Levy. Retornou para o Brasil em 1959 e tornou-se aluna de Guilherme Fontainha, Camargo Guarnieri e Osvaldo Lacerda (matérias teóricas e após seu casamento, tocava para ele seus programas, tendo obtido enorme aproveitamento, sobretudo em sonoridade e observância total das partituras). Aperfeiçoou-se nos Estados Unidos com Olegna Fuschi e Howard Aibel, entre 1965 e 1967, ocasião na qual deu aulas na North Carolina School of Arts. Na Alemanha, entre 1969 e 1970, estudou com Walter Blankenheim. Aqui no Brasil teve ainda estes eméritos professores: Roberto  Sabbag, Sebastian Benda, Arnaldo Estrella e Yara Bernette. De 2005 a 2017, se aconselhava com o insigne Maestro Henrique Morelenbaum, com enorme aproveitamento, se apresentando a ele no Rio de Janeiro, a cada repertório novo que fazia.

Apresentou-se em concertos em várias cidades americanas, como Nova York, Washington, Houston, Winston Salem, Miami, Chicago e Asheville, em importantes salas como a National Gallery of Art, o Town Hall e o Carnegie Hall. Foi solista à frente da Orquestra Sinfônica de Cleveland, sob a regência de José Serebrier. Sua carreira internacional a levou para concertos em Paris (Salle Gaveau), Suíça, Inglaterra, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Panamá e México.

No Brasil foi solista à frente de várias orquestras como a OSESP – Sinfônica do Estado de São Paulo, Sinfônica Municipal de São Paulo, Sinfônica de Santo André, Sinfonia Cultura, Sinfônica da USP, Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Sinfônica de Porto Alegre, Sinfônica Brasileira, Petrobrás Sinfônica, entre outras.

Casou-se em 1982 com o compositor Osvaldo Lacerda, que a ela dedicou inúmeras obras, entre elas Cromos para piano e orquestra, peça premiada pela APCA e que já apresentou 14 vezes pelo Brasil . Com ele fundou (1984) e atualmente preside, o Centro de Música Brasileira em São Paulo e que já completou 348 apresentações.

Possui extensa produção fonográfica, com destaque para a gravação do Concerto nº 2 para piano e orquestra de Camargo Guarnieri, sob a regência do compositor, à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Outros registros importantes são os da obra de Ernesto Nazareth, Zequinha de Abreu, Eduardo Souto, Osvaldo Lacerda e muitos outros compositores brasileiros.

Disposta a mostrar ao mundo todo o seu conhecimento, gravou mais de 30 discos, 2 DVD’s e publicou em 1979 o livro Técnica Pianística. Ocupa desde 1989, a cadeira número 14 da Academia Brasileira de Música, cujo patrono é Elias Álvares Lobo. Em 2016, sua ex-aluna Rosângela Paciello Pupo escreveu um livro sobre sua vida, intitulado Valeu a pena? Conversando com Eudóxia de Barros. Em 2017, foi convidada pela COMEP (Edições Paulinas) a realizar a gravação completa da obra pianística de Osvaldo Lacerda (caixa com 6 CDs), tendo convidado outros seis pianistas para ajudá-la nessa histórica realização, devido à sua urgência.

PROGRAMA

Bach-Siloti
Prelúdio para órgão em sol menor

Chopin
Polonaise em fá # menor, op. 44

Schubert-Liszt
Erlkönig

Weber
Perpetuum Móbile da Sonata op. 24

Fernando Cupertino
Improviso nº 8 (em memória de Osvaldo Lacerda, no décimo ano de sua Páscoa)

Osvaldo Lacerda
Sonata para cravo ou piano (Allegro giusto, Andantino com moto e Allegro vivo)

Camargo Guarnieri
Valsa nº 9

Ernesto Nazareth
Tenebroso

Lina Pesce
Bem-te-vi Atrevido

Luiz Levy
2ª Rapsódia Brasileira op. 29 (Lisztiana)

–x–

SERVIÇO

Dia 10 de dezembro, sábado, às 17h

Recitais Eubiose
Local: Sociedade Brasileira de Eubiose – Departamento Lacerda Franco
Avenida Lacerda Franco, 1059, Cambuci, São Paulo.
Estacionamento conveniado Av. Lacerda Franco, 1042
Sem acesso a deficientes
Entrada franca

Foto: divulgação.

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