Orquestra da Unirio e dois pianos na Sala

A Sala Cecilia Meireles apresenta nesta quarta-feira, dia 11 de junho, às 19h, dentro da Série Sala Orquestras, a Orquestra da UNIRIO, sob a regência de Wolfgang Kurz, tendo como solistas ao piano Erika Ribeiro e Maria Teresa Madeira. No programa, a Abertura da ópera Don Giovanni, de Mozart, Let’s Tan-go, de Wolfgang Kurz, o Concerto para Dois Pianos, de Francis Poulenc, e a Sinfonia n° 7, de Beethoven.

Wolfgang Kurz é regente e professor, formado em regência pela Academia de Música de Munique, onde estudou com Jan Koetsier, Hermann Michael e participou de cursos com Sergiu Celibidache. É também bacharel em Filosofia pela Academia de Filosofia de Munique. Iniciou a sua carreira na Ópera Estatal da Baviera como pianista correpetidor e assistente musical de Wolfgang Sawallisch. Atuou como regente no Teatro Estadual de Hessen (1980-1986) e no Teatro de Würzburg.

Desde 1988, leciona regência na Academia de Música de Würzburg, e entre 1992 e 1993 também foi docente na Academia de Música de Frankfurt. Foi convidado como professor visitante pelo programa europeu ERASMUS, ministrando masterclasses em Portugal, Espanha e Itália. Além de seu trabalho como regente convidado de diversas orquestras, também atua como pianista em recitais de Lied.

Érika Ribeiro é uma talentosa pianista brasileira, reconhecida por sua técnica apurada e interpretações emotivas. Com formação clássica, ela se destaca tanto como solista quanto na música de câmara. Já se apresentou em importantes salas de concerto no Brasil e no exterior, levando um repertório que vai de Bach a compositores contemporâneos.

Desde o início, a intensa e multifacetada carreira musical de Maria Teresa Madeira encontra-se marcada por experiências importantes, seja no campo artístico, seja no campo acadêmico. Entre sua formação como bacharel em piano pela Escola de Música da UFRJ e seu título de Mestre em Música pela Universidade de Iowa, nos EUA, teve a oportunidade de estudar com Anna Carolina Pereira da Silva, Heitor Alimonda, Miguel Proença, Arthur Rowe e Daniel Shapiro, além de Miriam Dauelsberg, Jacques Klein, Sergei Dorensky, Dayse de Luca e Carmen Prazzini, mestres com quem se aperfeiçoou em interpretação.


Wolfgang Amadeus Mozart
Don Giovanni – Abertura

Abertura da ópera Don Giovanni é uma das mais dramáticas e icônicas de Mozart, combinando força sinfônica com o tom sombrio que antecipa a tragédia da obra. Mozart compôs a abertura na noite anterior à estreia (segundo lendas, os copistas ainda estavam terminando as partes durante os ensaios). Beethoven admirava essa abertura e citou o seu tema em suas próprias obras (ex.: Sonata Patética).

Wolfgang Kurz
Let’s Tan-go  

Francis Poulenc
Concerto para Dois Pianos em Ré menor

Concerto para Dois Pianos em Ré menor, composto por Francis Poulenc em 1932, é uma das obras mais brilhantes e características do repertório neoclássico do século XX. Essa obra é um marco do repertório para dois pianos, equilibrando profundidade emocional e humor.

Ludwig van Beethoven
Sinfonia n° 7 em Lá Maior

Composta entre 1811 e 1812, esta é uma das obras mais vigorosas e rítmicas do compositor, muitas vezes chamada de Apoteose da Dança (segundo Richard Wagner). Beethoven a considerava uma de suas melhores sinfonias. Nietzsche a elogiou como “a fusão perfeita entre forma e êxtase”.


Quando: 11 de junho, quarta-feira, às 19h
Onde: Sala Cecília Meireles (Rua da Lapa, 47, Centro, Rio de Janeiro)
Ingressos: R$ 40,00 (R$ 20,00 meia) / à venda na bilheteria da Sala e por meio dos seguinte link > https://shre.ink/erDY


Foto: Vitor Jorge.

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