A Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro (OSJRJ), promete emocionar o público em mais um concerto da Temporada 2023. Desta vez, a Orquestra residente da PUC-Rio será conduzida pela regente, pianista, pesquisadora e compositora teuto-brasileira Andréa Botelho, e terá como solista a jovem contrabaixista, de apenas 15 anos, que vem encantando o mundo da música clássica, Duda Botelho, filha de Andréa. O concerto será no dia 23 de agosto, quarta-feira, às 19h, na Sala Cecília Meireles. Os ingressos, a preços populares, custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
No repertório da apresentação, Vocalise, Op. 34, de Sergei Rachmaninoff; o Concertino para Contrabaixo e Orquestra, Op. 45, de Lars Erik Larsson; a Sinfonia nº 5, de Beethoven; e ainda Francisca, obra de Andréa Botelho, em formato de poema sinfônico, com dois movimentos baseados em obras de Francisca Gonzaga ou Chiquinha Gonzaga, como é conhecida popularmente a célebre compositora brasileira. Francisca traz fragmentos de sucessos como Lua Branca, Corta-Jaca e Atraente.
“Será uma noite dedicada às mulheres. Além da obra em homenagem à Chiquinha Gonzaga, teremos como maestra Andréa Botelho, e a musicista prodígio Duda Botelho, sua filha, como solista de contrabaixo. O público pode se preparar para viver grandes emoções com essas talentosas mulheres”, afirma Fiorella Solares, diretora da OSJRJ e do projeto Ação Social pela Música do Brasil.
A Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro é composta por 55 jovens, em sua maioria moradores de comunidades do Rio, e é oriunda do projeto Ação Social pela Música do Brasil (ASMB), que atua com ensino de música clássica a jovens e crianças que vivem em áreas de vulnerabilidade em todo o estado.
Andréa Botelho e Duda Botelho
Regente, pianista, pesquisadora e compositora teuto-brasileira, Andréa Botelho é uma personalidade destacada no cenário musical internacional. Possui sólida formação acadêmica, e atua como regente na capital alemã, lidera o Brasil Ensemble Berlin desde 2013, além de reger como convidada orquestras e coros na Europa. Soma mais de 15 anos de pesquisa e performance em prol da igualdade de gênero na música, contribuindo ativamente em espaços e eventos que discutem a temática. Desde 2020, é embaixadora da Donne Women in Music, representando a fundação na Alemanha.
A inovação e a promoção da interculturalidade entre o Brasil e a Alemanha também são elementos constantes no seu trabalho. No ano de 2022, duas de suas transcrições sinfônicas de obras de Chiquinha Gonzaga foram apresentadas por orquestras em Berlim e em Munique.
Já Duda Botelho é uma jovem contrabaixista de apenas 15 anos, que vem encantando o universo da música clássica. Nascida na Alemanha, a jovem descobriu a sua paixão pelo contrabaixo aos 4 anos, em um concerto regido por sua mãe. Desde então, tem se dedicado intensamente à sua formação musical.
Apesar de muito jovem, Duda Botelho acumula uma série de prêmios em competições, tendo conquistado o primeiro lugar em sua categoria por duas vezes em Berlim, cidade onde vive. Frequenta as renomadas escolas Carl-Philipp Emanuel Bach e Hans Eisler, sendo reconhecida como uma das jovens musicistas mais talentosas de sua geração. Recentemente, foi selecionada para integrar a Orquestra Nacional de Cordas da Alemanha, representando o país em turnês pelos principais palcos da Europa, como Musikverein, em Viena, Gewandhaus, em Leipzig, e as Filarmônicas de Dresden e Berlim.
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Programa
Sergei Rachmaninoff
Vocalise, Op. 34, nº 14
Lars Erik Larsson
Concertino para Contrabaixo e Orquestra, Op. 45, nº 11
INTERVALO
Ludwig van Beethoven
Sinfonia nº 5 em Dó menor, Op. 67
Andrea Botelho
FRANCISCA “Poema Sinfônico Baseado em obras de Francisca Gonzaga”
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SERVIÇO
Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro na Sala Cecília Meireles
Andréa Botelho, regente
Duda Botelho, contrabaixo
Quando: 23 de agosto, quarta-feira, às 19h
Onde: Sala Cecília Meireles (Rua da Lapa, 47, Centro, Rio de Janeiro)
Duração: 90 minutos
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)
Capacidade: 670 lugares
Classificação: Livre
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Foto principal: Daniel Ebendinger.
Notas dos editores.
