OSB homenageia a Áustria em sua “Série Mundo”

Localizada no coração da Europa, a Áustria dispõe da musicalidade como um dos pilares fundamentais da sua história. Sinônimo de música clássica, é a terra natal de diversos músicos e compositores notáveis. A fim de homenagear a tradição sinfônica do país, a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) leva ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no dia 13 de junho, este concerto da Série Mundo. Sob a batuta do maestro norte-americano Ira Levin, o conjunto interpreta um repertório que homenageia os 200 anos de nascimento do destacado compositor austríaco Anton Bruckner.

Mais velho de 11 irmãos, Anton Bruckner nasceu em Ansfelden, no seio de uma família de camponeses. As habilidades musicais se manifestaram na infância, e não demorou muito para que o jovem se tornasse um organista respeitado. A vocação de compositor, no entanto, só se tornaria evidente mais tarde, quando o seu status de virtuoso já estava assegurado. Das monumentais sinfonias às missas poderosas, a produção de Bruckner é marcada, sobretudo, por uma transformação da tradição sinfônica que descende de Beethoven e Schubert. Seu estilo opera com harmonias de força wagneriana dentro de formas clássicas por excelência, as quais são expandidas para acomodar a brotação incessante do seu vigor criativo. O manejo analítico das estruturas é amparado por um conteúdo musical de caráter espiritual e misterioso, resultando em uma experiência sonora estática e sem precedentes, que serviria de modelo para nomes como Mahler e Strauss.

Os primeiros esboços da Sinfonia nº 5, em Si Bemol Maior datam de 1875,  um período particularmente difícil na vida de Bruckner. Seis anos após deixar um posto em Linz e se mudar para Viena, a fim de atuar como professor no conservatório, a sua situação financeira ainda era bastante delicada, e seu salário, ainda menor do que aquele que recebia quando morava na Alta Áustria. As tentativas de integração à vida local se mostravam pouco exitosas, não apenas por conta da sua inabilidade social, mas também por conta das especulações a seu respeito feitas nos círculos aristocráticos. Das quatro sinfonias que ele havia publicado até então, a de nº 2 e a de nº 3 sequer haviam sido estreadas. Em meio a todas essas adversidades, porém, Bruckner decidiu se lançar novamente no gênero, concluindo a partitura no ano seguinte.


Série Mundo – Áustria | Bruckner 200 anos

Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB)
Ira Levin, regência

Anton Bruckner
Sinfonia nº 5, em Si Bemol Maior


Quando: 13 de junho, quinta-feira, às 19h
Onde: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Praça Floriano, s/nº, Centro, Rio de Janeiro)
Ingressos: Frisa/Camarote > R$ 80,00 (R$ 40,00 meia) / Plateia/Balcão Nobre > R$ 80,00 (R$ 40,00 meia) / Balcão Superior > R$ 50,00 (R$ 25,00 meia) / Balcão Superior Lateral > R$ 40,00 (R$ 20,00 meia) / Galeria > R$ 30,00 (R$ 15,00 meia) / Galeria Lateral > R$ 20,00 (R$ 10,00 meia) / Ingressos à venda na bilheteria do TMRJ e no site/aplicativo Fever


Foto: divulgação (Ira Levin rege a OSB).

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