No dia 16 de setembro, sábado, às 16h, a Orquestra Petrobras Sinfônica sobe ao palco da Sala Cecília Meireles, sob a batuta do maestro Isaac Karabtchevsky, para apresentar obras de Francis Poulenc e Johannes Brahms, com os solistas Cristian Budu e Gustavo Carvalho, dois dos mais renomados pianistas brasileiros da atualidade.
A tarde de sábado na Sala Cecília Meireles começa com o Concerto em Ré menor, para 2 Pianos e Orquestra, de Francis Poulenc, composição de 1932 que pertence à primeira fase do autor francês. Trata-se de uma obra extremamente virtuosística e fascinante, que se destaca por numerosas influências, como reminiscências da música balinesa, de elementos jazzísticos e referências do universo mozartiano. Segundo o maestro Isaac Karabtchevsky, Francis Poulenc descrevia o concerto como uma homenagem a Mozart, seu compositor predileto.
“É um belíssimo concerto para dois pianos. A receptividade da obra foi tão grande que motivou Poulenc a executá-la repetidas vezes, tendo inclusive o próprio autor como intérprete de uma das partes pianísticas”, conta o regente.
Para Cristian Budu, uma das particularidades de Concerto em Ré menor é a posição dos pianos no palco. “Geralmente, os pianos solistas estão situados em primeiro plano, à frente do maestro e da orquestra. Neste concerto, Poulenc desenha a formação com os pianos integrados ao corpo sinfônico, conferindo um caráter camerístico singular”, revela o pianista, que já tocou com a Orquestra Petrobras Sinfônica outras três vezes.
Solistas da primeira parte do concerto, Cristian Budu e Gustavo Carvalho se conheceram em 2020 e a afinidade foi instantânea. Embora os dois já tenham tocado o concerto de Poulenc para dois pianos inúmeras vezes, esta será a primeira vez que interpretam a obra como um duo. “Os pianos dialogam durante todo o concerto, construindo um universo encantador, marcado pelo brilho tão característico da música de Poulenc. Estou muito contente em colaborar com a Orquestra Petrobras Sinfônica ao lado do Cristian, uma parceria extremamente gratificante”, afirma Gustavo Carvalho.
Na segunda parte do programa, a Petrobras Sinfônica executa a Sinfonia nº 2, Op. 73, em Ré Maior, de Johannes Brahms, uma das mais celebradas obras do Romantismo alemão. Diferente de sua primeira sinfonia, que estreou em 1876 e levou quase duas décadas para ser concluída, a Sinfonia nº 2 foi composta em apenas quatro meses no ano seguinte.
Apesar disso, o sucesso se repetiu, e o público clamava pela repetição do terceiro movimento, Allegretto grazioso, com muitas palmas. A obra contrasta com a primeira sinfonia, que é potente e solene. O repertório escolhido para o concerto é conhecido como “Pastoral” e traz uma atmosfera bucólica e repleta de contentamento.
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PROGRAMA
Francis Poulenc
Concerto em Ré menor, para 2 pianos e orquestra
Johannes Brahms
Sinfonia nº 2, Op. 73, em Ré Maior
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SERVIÇO
Orquestra Petrobras Sinfônica
Isaac Karabtchevsky, regência
Cristian Budu, piano
Gustavo Carvalho, piano
Quando: 16 de setembro, sábado, às 16h
Onde: Sala Cecília Meireles, Rua da Lapa, 47, Centro, Rio de Janeiro
Duração: 80 minutos
Classificação indicativa: 8 anos
Ingressos: a partir de R$ 20, à venda na bilheteria da Sala Cecília Meireles
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Foto principal: divulgação.