Em maio, o Música ao Cair da Tarde apresenta cinco shows ao longo do mês. O projeto do Sesc Santo Amaro, que tem a proposta de valorizar a música instrumental brasileira, acontece sempre às sextas-feiras, às 19h, na Convivência da Unidade. A entrada é gratuita.
Logo no começo do mês, no dia 03/05, Vaisy Alencar Trio (formado pela clarinetista Vaisy Alencar, pelo baixista Fernando Brandt e pela baterista Carol Calê) traz vários ritmos da música brasileira, de Guinga a Radamés Gnatalli. Na sexta seguinte, dia 10/05, é a vez do Regional Violão Brejeiro, projeto de João Pellegrini formado por dois violões, cavaco e pandeiro, que destaca a sonoridade desses instrumentos.
Levando a percussão a um patamar que vai além do acompanhamento rítmico de canções, a dupla Akshara – Percussão Cósmica faz show no dia 17/05. Outro duo, formado por Stephanie Borgani (compositora, pianista e cantora instrumental) e Luis Chamis (compositor e pianista), foca o repertório nos recentes discos Respiro, vol. 1 e Respiro, vol. 2, no dia 24/05.
Fechando a programação de maio, tem Ziriguidum no dia 31/05. O grupo feminino, que mistura percussão, violão com flauta, saxofone e viola da gamba, apresenta repertório com canções de Pixinguinha, Tom Jobim, Alceu Valença, dentre outros.
Outras atrações musicais de maio no Sesc Santo Amaro são: Luana Bayô (10/05) e Rodrigo Ogi (11/05).
Vaisy Alencar Trio
A clarinetista começou a sua trajetória musical aos 12 anos de idade, sempre transitando entre o erudito e o popular. Formou-se na Escola do Auditório Ibirapuera e se graduou no Instituto de Artes da UNESP. Depois de alguns anos tocando em grupos de diversas formações e repertórios, ela passou a focar na música brasileira. Primeiro o Duas, duo de música brasileira, e agora com o “Ponto de Partida”, projeto que traz um repertório que perpassa por diferentes ritmos da música brasileira, experimentando arranjos próprios que homenageia nomes como Guinga, Pixinguinha, Radamés Gnatalli, Dominguinhos, entre outros. O trio é formado pela clarinetista Vaisy Alencar, pelo baixista Fernando Brandt e pela baterista Carol Calê.
Regional Violão Brejeiro
Para enaltecer o violão solista brasileiro, João Pellegrini formou um regional (formado por dois violões, cavaco e pandeiro) para destacar a sonoridade, o vocabulário e o sotaque do instrumento quando tocado em uma roda de choro. No setlist estão composições originais de violonistas de diferentes épocas, incluindo grandes nomes que contribuíram para a projeção internacional do instrumento, tais como João Pernambuco, Dilermando Reis, Garoto, Raphael Rabello, Yamandu Costa, Marco Pereira. Com João Pellegrini e Matheus Caitano (violão 7 cordas), Emerson Bernardes (cavaco) e Fernando Miranda (pandeiro e percussão).
Akshara – Percussão Cósmica
Levando a percussão a um patamar que vai além do acompanhamento rítmico de canções, o Akshara traz uma singular atmosfera de timbres não convencionais, interações artísticas surpreendentes e uma riqueza de sons, ritmos e movimentos que encantam o público por onde passa. O Akshara trabalha as diversas facetas do universo percussivo, desde as melódicas e paisagens sonoras, até os ritmos e timbres das mais diversas culturas, criando assim uma linguagem inovadora e uma experiência sinestésica com elementos trazidos tanto da world percussion, quanto do soundscape e do sound healing (terapia do som). Com Fábio Bergamini e Marcus Simon (percussão).
Stephanie Borgani e Luis Chamis
O duo, formado por Stephanie Borgani (compositora, pianista e cantora instrumental) e por Luis Chamis (compositor e pianista) está lançando seus recentes discos Respiro, vol. 1 e Respiro, vol. 2. Esse repertório foi tocado em versão expandida no Instrumental Sesc Brasil e abre caminhos para a diversidade na música instrumental, na medida em que o Luis Chamis foi o primeiro trans masculino band leader a se apresentar no projeto.
Ziriguidum
Com repertório que une distintos clássicos da música brasileira, o show instrumental Entre choros, bossas e canções convida os ouvintes a mergulharem no universo de Pixinguinha, Tom Jobim, Alceu Valença, dentre outros. A sonoridade se constrói com muita diversidade nos instrumentos, misturando a percussão e o violão com flauta, saxofone e viola da gamba. Ziriguidum é um grupo feminino formado em 2022, integrado por quatro mulheres com longa trajetória artística individual.
Foto: Lucas Mercadante (na foto, a clarinetista Vaisy Alencar).
Notas dos editores.
