Orquestra Sinfônica Brasileira relança a OSB Jovem

Onze anos após a sua extinção, a OSB Jovem, uma das iniciativas de maior orgulho da Orquestra Sinfônica Brasileira, está de volta. Músicos com idades entre 16 e 30 anos em busca de desenvolvimento musical, prática orquestral e perspectiva de carreira poderão disputar as 51 vagas que serão preenchidas levando em consideração critérios socioeconômicos e de diversidade. As inscrições já se encontram abertas, e o edital completo está disponível no site osb.com.br.

Com o retorno da OSB Jovem, a Orquestra Sinfônica Brasileira reafirma o seu compromisso com a educação musical, presente em tantos outros projetos da instituição. “Nosso objetivo é apoiar a renovação do cenário musical do Brasil, oferecendo a estrutura necessária para uma experiência completa de formação de jovens músicos. Um espaço no qual eles poderão aperfeiçoar técnica instrumental, ampliar repertório e receber mentoria de alguns dos maiores músicos do país. Queremos abrir as portas da OSB para uma nova geração mais diversa e democrática”, explica Ana Flávia Cabral Souza Leite, Vice-Presidente Executiva da Fundação OSB.

Em sua retomada, a OSB Jovem conta com apresentação da Shell, uma das principais apoiadoras da cultura brasileira e entusiasta da diversidade, equidade e inclusão.

“Como uma das maiores incentivadoras da cultura brasileira, temos a honra de patrocinar a retomada da tradicional OSB Jovem, com um edital que abarca música e diversidade, valor inegociável para a Shell. Esperamos que a parceria entre a Shell e a Orquestra Sinfônica Brasileira possa impactar positivamente milhares de vidas e levar cultura a muitas pessoas”, celebra Alexandra Siqueira, gerente de Comunicação Externa da Shell Brasil, lembrando que a companhia ocupa atualmente o segundo lugar entre as maiores patrocinadoras de cultura no país por meio de verba incentivada.

Serão 51 vagas que contemplarão todas as famílias de instrumentos da orquestra. Os candidatos devem ter instrumentos próprios, com exceção dos músicos de percussão. As inscrições podem ser feitas gratuitamente no site osb.com.br até o dia 23 de abril. Os selecionados nesta fase passarão por audições presenciais no Rio de Janeiro entre 08 e 12 de maio, e os aprovados serão anunciados no dia 15. A previsão é que os ensaios comecem no dia 22 do mesmo mês, e que a orquestra, que terá programação própria, esteja nos palcos a partir de junho.

A Orquestra Sinfônica Brasileira pretende investir de maneira ampla e irrestrita no crescimento desses jovens e de suas famílias, propondo caminhos diversificados para um gerenciamento de carreira e de vida que aliem conforto emocional e psicológico, segurança econômica e alimentar, desenvolvimento intelectual e social, e qualidade de vida. Todos os membros receberão bolsa-auxílio no valor de R$ 1.300,00 por mês, além de vale-transporte.

Além de promover oportunidades a jovens em seu início de carreira e proporcionar a vivência de um ecossistema orquestral, a Orquestra Sinfônica Brasileira, com o retorno da OSB Jovem, também tem como compromisso incentivar o desenvolvimento de cidadãos sensíveis a temas como a conservação da cultura musical brasileira, a preservação do meio ambiente e aqueles ligados a pautas sociais, como o combate à homofobia, ao racismo e às desigualdades sociais e de gênero.

Critérios socioeconômicos e de diversidade

A Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem renasce como orquestra social plural e diversa, que tem por princípio o desenvolvimento e o fortalecimento da diversidade, da equidade e da inclusão por meio da música, a fim de fomentar nos alunos e professores uma consciência social e o senso de comunidade. Assim, os integrantes serão selecionados prioritariamente através de um processo que contará com critérios específicos como renda familiar, gênero e autodeclaração de raça. Posteriormente, no mês de maio, passarão por audições frente a banca especializada composta por lideranças e músicos da OSB.

O edital prioriza e incentiva a participação de pessoas negras, indígenas, mulheres, LGBTQIAP+, pessoas com deficiência (PCDs), de baixa renda, com histórico escolar em instituições públicas, ou bolsistas em instituições privadas.

Foto: divulgação.

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